terça-feira, 27 de maio de 2014

choque de civilizações

Continuação...
choque de civilizações” possui limitações quando contraposta à realidade geopolítica mundial, expressando uma visão reducionista diante das verdadeiras causas de muitos conflitos em curso.
     Atualmente a geopolítica dos EUA está voltada para o Oriente Médio por questões econômicas
Devido as reservas petrolíferas da região, sendo que é fonte de energia vital para o desenvolvimento
Da economia norte-americana. Especialistas não concordam com a tese de Huntington (Edward Said, Noam Chomsky, John Espósito, entre outros), pois vinculam os conflitos à imposição de um modelo geopolítico e econômico controlado pelos países ricos e suas corporações (disputa por recursos vitais, como o petróleo).
    O governo dos Estados Unidos após o atentado terrorista de 11 de setembro de 2001,adotou a Doutrina
Bush,que  foram medidas tomadas pelo presidente Bush para segurança de seu pais e combater o terrorismo,diante disso eles defendem a tese de choque de civilizações para esconder da população americana e do mundo seu domínio,sua influência através da geopolítica .
Após o atentado terrorista de 11 de setembro de 2001,os Estados Unidos invadiram o Afeganistão e derrubaram seu governo em 2002,em seguida,2003 invadiram o Iraque e derrubaram o presidente
Saddan Houssein.


                            Críticas a Tese de Choque de civilizações

O sociólogo Michael Mann argumenta que o Partido Republicano, do ex-presidente George W. Bush, iniciou em 1970 uma estratégia política alicerçada na nova direita norte-americana, por meio da qual se cristalizou a ideia de um império norte-americano em escala mundial. Assim, a posição norte-americana com relação a temas de alcance mundial – como Protocolo de Kyoto, minas terrestres, Guerras nas Estrelas, Iraque e Irã – não é ocasional e isolada, mas parte de uma política de poder unilateral, posição solitária que desconsidera acordos de caráter multilateral.
Os argumentos apresentados por Michael Mann são contrários à tese de “choque de civilizações”. Para Mann, o governo de George W. Bush, representante da nova direita norte-americana, comportou-se de forma isolacionista, o que incita reações em diversas partes do mundo.


Edward Said enfatiza o princípio da dominação global considerando interesses de hegemonia e econômicos atrelados, por exemplo, a reservas de petróleo.

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