Continuação...
choque de civilizações” possui limitações quando contraposta
à realidade geopolítica mundial, expressando uma visão reducionista diante das
verdadeiras causas de muitos conflitos em curso.
Atualmente a
geopolítica dos EUA está voltada para o Oriente Médio por questões econômicas
Devido as reservas petrolíferas da região, sendo que é fonte
de energia vital para o desenvolvimento
Da economia norte-americana. Especialistas
não concordam com a tese de Huntington (Edward Said, Noam Chomsky, John
Espósito, entre outros), pois vinculam os conflitos à imposição de um modelo
geopolítico e econômico controlado pelos países ricos e suas corporações
(disputa por recursos vitais, como o petróleo).
O governo dos Estados Unidos após o
atentado terrorista de 11 de setembro de 2001,adotou a Doutrina
Bush,que foram medidas tomadas pelo presidente Bush
para segurança de seu pais e combater o terrorismo,diante disso eles defendem a
tese de choque de civilizações para esconder da população americana e do mundo
seu domínio,sua influência através da geopolítica .
Após o atentado terrorista de
11 de setembro de 2001,os Estados Unidos invadiram o Afeganistão e derrubaram
seu governo em 2002,em seguida,2003 invadiram o Iraque e derrubaram o
presidente
Saddan Houssein.
Críticas a Tese de
Choque de civilizações
O sociólogo Michael Mann
argumenta que o Partido Republicano, do ex-presidente George W. Bush, iniciou
em 1970 uma estratégia política alicerçada na nova direita norte-americana, por
meio da qual se cristalizou a ideia de um império norte-americano em escala
mundial. Assim, a posição norte-americana com relação a temas de alcance
mundial – como Protocolo de Kyoto, minas terrestres, Guerras nas Estrelas,
Iraque e Irã – não é ocasional e isolada, mas parte de uma política de poder
unilateral, posição solitária que desconsidera acordos de caráter multilateral.
Os argumentos apresentados
por Michael Mann são contrários à tese de “choque de civilizações”. Para Mann, o
governo de George W. Bush, representante da nova direita norte-americana,
comportou-se de forma isolacionista, o que incita reações em diversas partes do
mundo.
Edward Said enfatiza o
princípio da dominação global considerando interesses de hegemonia e econômicos
atrelados, por exemplo, a reservas de petróleo.
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