terça-feira, 4 de março de 2014

GÊNESES DAS FRONTEIRAS BRASILEIRAS

   



O estabelecimento das fronteiras políticas internacionais constitui-se usualmente nas  seguintes etapas:
Definição - acordo dos princípios gerais para a produção  dos  limites.
Delimitação - constitui na fixação dos limites através de tratados internacionais internacionais.
Demarcação - implantação física dos limites,por meio da construção de marcos em pontos determinados.
Densificação ou Caracterização - Etapa pela qual se realiza o aperfeiçoamento sistemático da materializa
ção da linha divisória , mediante intercalação de novos marcos ,com objetivo de torna-los cada vez
mais intervisíveis.

 
                               






O BRASIL É O ÚNICO PAÍS DA AMÉRICA QUE NÃO TEM MENHUM CONFLITO POR QUESTÕES FRONTEIRIÇAS SUAS FRONTEIRAS FORAM RESOLVIDAS DURANTE O PERÍODO COLONIAL, IMPERIAL E A ÚLTIMA QUESTÃO SE RESOLVEU NO INICIO DO SÉCULO XX.

                              Conflitos fronteiriços na América Latina
 
  1 – Nicarágua e Honduras
  2 – Nicarágua e Colômbia
  3 – Nicarágua e Costa Rica
  4 –Equador e Colômbia
  5 –Colômbia e Venezuela
  6 – Venezuela e Guiana
  7 -  Guiana e Suriname
  8 – Peru,Chile e Bolivia

  9 -  Argentina e Inglaterra

                                     Fronteiras internacionais

O BRASIL POSSUI 23.102 KM DE FRONTEIRAS
l      15.735 km terrestres
      l      .  7.367 km marítimas    



                                                FRONTEIRA MARÍTIMAS

Estende-se da foz do rio Oiapoque, no cabo Orange, na divisa do Amapá com a Guiana Francesa, ao norte, até o arroio Chuí, na divisa do Rio Grande do Sul com o Uruguai, ao sul.



                                           TRÍPLICE FRONTEIRA

                               BRASIL – PARAGUAI – ARGENTINA

Marco das Três Fronteiras são três obeliscos que juntos fazem a demarcação territorial do Brasil, Argentina e Paraguai, a famosa tríplice fronteira. Cada um dos três países possui o seu próprio obelisco, feito de pedra, cimento e pintados com as cores nacionais. 






                                                                  ARGENTINA    

                                                       
                                                                    BRASIL
                                                     

                                                                      PARAGUAI
         

                                          FRONTEIRAS RESOLVIDAS PELO BARÃO DO RIO BRANCO





José Maria da Silva Paranhos Júnior, barão do Rio Branco, foi professor, político, jornalista, diplomata, historiador e biógrafo. Nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 20 de abril de 1845, e faleceu na mesma cidade, em 10 de fevereiro de 1912.
Sua maior contribuição ao país foi a consolidação das fronteiras brasileiras, em especial por meio de processos de arbitramento ou de negociações bilaterais, dos quais se destacam três questões de fronteiras :

Amapá:

Obteve uma vitória sobre a França sobre a fronteira do Amapá com a Guiana Francesa, causa ganha pelo Brasil em 1900 em uma arbitragem do governo suíço.
Palmas
Em 1895, havia já conseguido assegurar para o Brasil boa parte do território dos estados de Santa Catarina e Paraná, em litígio contra a Argentina no que ficou conhecido como a questão de Palmas.


Tratado de Petrópolis


O atual estado brasileiro do Acre era, no início do século XX, uma região pertencente à Bolívia, que vinha sendo ocupada por seringueiros,brasileiros em plena época de expansão da economia de extração da borracha. Para resolver a tensão que se agravava, o Barão do Rio Branco dirigiu as negociações que resultaram no Tratado de Petrópolis, firmado em 17 de novembro de 1903 na cidade brasileira Petrópolis, que formalizou a incorporação do Acre ao território brasileiro. Com esse acordo, o Brasil pagou à Bolívia a quantia de 2 milhões de libras esterlinas e indenizou o Bolivian Syndicate em 110 mil libras esterlinas pela rescisão do contrato de arrendamento, firmado em 1901 com o governo boliviano. Em contrapartida, cedia algumas terras no Mato Grosso e comprometia-se a construir a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré para escoar a produção boliviana pelo rio Amazonas.





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