Gênese
geoeconômica do território brasileiro
A
colonização que ocorreu no Brasil foi a de exploração. Os portugueses
exploraram o nosso pau-brasil, mandando
para Portugal. A nossa população foi formada peno índios, que já
habitavam o território, pelos portugueses, que colonizaram, e pelos negros
africanos, escravos que vieram para colonizar.Isso ocorreu no século XVI.
A
cana-de-açúcar - – Séculos XVI e XVII – teve inicio de seu cultivo no Litoral do Nordeste, nos atuais Estados de
Pernambuco, Paraíba, Sergipe e Bahia, além de pequenas áreas no litoral do
Estado do Rio de Janeiro e de São Paulo – DESTINO DA PRODUÇÃO: Mercado
europeu, comercializado via Portugal devido ao pacto colonial,. O açúcar
tornou-se principal atividade de exploração ,sua produção era controladaem Salvador por essa razão Salvador tornou-se principal centro e primeira capital do Brasil. A cana de adaptou bem no nordeste devido ao clima úmido da zona da mata e o solo de massape.
A mineração começa no século XVIII,exploração do ouro,prata e pedras preciosas - PRINCIPAIS ÁREAS DE OCORRÊNCIA: Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás. – DESTINO DA PRODUÇÃO: Portugal, mas, como consequência de acordos comerciais, o ouro brasileiro teve, em grande parte, como destino final, a Inglaterra. Toda produção era controlada na cidade do Rio de Janeiro,que superou Salvador e se tornou segunda capital do Brasil.
Café – Segunda metade do século XIX ao início do século
XX. Inicialmente o café foi cultivado noa Vale do Paraiba,devido ao clima úmido
e solo arenoso,serra mar o café não prosperou, e acabou se adaptando no estado
de São Paulo devido a terra roxa e clima menos úmido. PRINCIPAIS ÁREAS DE
OCORRÊNCIA: Rio de Janeiro, São Paulo, sul de Minas Gerais e Espírito
Santo, posteriormente se expandiu para o Norte do Paraná e Mato Grosso. DESTINO
DA PRODUÇÃO:Europa e Estados Unidos.
Observa-se que a distribuição das atividades econômicas pelo território
brasileiro é descontínua. Os “espaços vazios” entre as regiões econômicas
sugerem a ideia de um “arquipélago” como padrão de ocupação do Brasil.
No território brasileiro, as
marcas das atividades econômicas do passado. As elevadas densidades
demográficas nas áreas litorâneas, por exemplo, resultam do padrão de expansão
territorial.
A organização da produção, da economia ou do sistema produtivo foi
realizada com base no abastecimento do mercado externo. A introdução da grande
propriedade agrícola – o latifúndio ou plantation – e da monocultura ocorreu
com o objetivo de abastecer o mercado europeu de produtos tropicais e de
matérias-primas.
Termos para identifica características do inicio da
ocupação do território brasileiro:
• “espaços
extrovertidos” refere-se aos espaços geográficos produzidos e organizados para
atender o mercado externo. No período colonial brasileiro, os exemplos mais
importantes são o espaço da agroindústria da cana-de-açúcar (séculos XVI e
XVII), o espaço da mineração (século XVIII), o espaço do café (séculos XIX e
XX) entre outros.
• “arquipélago econômico” busca indicar a falta de
integração entre as economias regionais que se constituíram como espaços
relativamente autônomos de produção e consumo, guardando relações mais
estreitas com os mercados externos do que entre si. Aplica-se à economia e à
configuração geoeconômica do território brasileiro no início do século XX,
marcadas pela fragmentação em “ilhas” regionais, resultantes em grande parte da
economia colonial.
O povoamento do
litoral, as redes de cidades, a concentração fundiária e a monopolização do
acesso à terra, o poder político das elites locais etc.Assim como ocorreu no
Nordeste com a lavoura canavieira, a monocultura do café organizou-se em
grandes propriedades, a princípio tendo por base o trabalho escravo, e
posteriormente empregando trabalhadores livres (assalariados), principalmente
imigrantes. Ao avançar mais para o interior da região, o cultivo do café
propiciou o aparecimento de médias propriedades. Dos quase 5 milhões de imigrantes
que o Brasil recebeu até o início deste século, a maior parte deles fixou-se
sobretudo no Sul e Sudeste, marcando profundamente sua vida econômica e social.
A preferência por essa região, entre outros fatores, deveu-se à necessidade de
mão-de-obra para a lavoura e à necessidade de efetivar-se a colonização do Sul.