domingo, 7 de junho de 2015

Budismo


Budismo é religião e também filosofia de vida, e tem como sustentação as mensagens legadas por Siddhartha Gautama, também conhecido como Sakyamuni – sábio do clã dos Sakya -, o Buda retratado pela História, que existiu entre 563 e 483 a.C. no Nepal.

Buda não desejava converter ninguém, mas sim iluminar as pessoas com seus ensinamentos, frutos de sua própria experiência. Nesta religião conhecimento, sabedoria e intelecto têm um grande destaque e seus seguidores adquirem, com a prática, a tão sonhada paz interior.

Em 2.500 anos o Budismo se espalhou pela Índia, Ásia, Ásia Central, Tibete, Sri Lanka, Sudeste Asiático, bem como a China, Myanmar, Coréia, Vietnã e Japão.

Suas lições principais são não praticar o mal, cultivar o bem e a própria mente, visando atingir o Nirvana

O Nirvana não é um lugar geográfico, mas um modo de ser superior a tudo, no qual se tem acesso à felicidade completa e à liberdade da alma.

destruição do carma negativo; representa um estado de profunda iluminação, após o qual não é mais necessário renascer.



Hinduismo

Origem
A origem do Hinduísmo data de aproximadamente  1500 a.c, com o declínio da antiga civilização do vale do Indo.  Essa poderosa civilização pré-vêdica influenciou fortemente a estrutura do Hinduísmo que conhecemos hoje e mesclada com as tradições dos nômades invasores que entraram na Índia pelos Himalayas, os áryas,  formou-se a tradição que conhecemos hoje.
De início restringiu-se aos estudos do Vêdas, textos sagrados hindus, e era chamado de Vêdismo. Com o advento das castas, passou a ser professado apenas e oficialmente pelos Brahmanês e passou a ser chamado de Brahmanismo ou Brahmanismo vêdico. Até que o nome Hinduísmo foi incorporado e não saiu mais.
Muitos ainda sustentam que a origem do hinduísmo se deu através da invasão do subcontinente indiano pelos arianos vindos do leste europeu. Essa visão está cada vez mais em desuso e os cientistas já têm indícios que provam que a civilização ariana védica, que falava sânscrito, é a mesma que a civilização do Vale do Indo.
Atualmente a data aceita para a origem do hinduísmo é de sete mil anos com o surgimento e a predominância dos ensinamentos da sabedoria védica, apesar de as escrituras hindus relatarem fatos ocorridos há mais de trezentos mil anos.

Crenças 
Aqueles que seguem o Hinduísmo devem respeitar as coisas antigas e a tradição; acreditar nos livros sagrados; acreditar em Deus; persistir no sistema das castas (determina o status de cada pessoa na sociedade); ter conhecimento da importância dos ritos; confiar nos guias espirituais e, ainda, acreditar na existência de encarnações anteriores. 
O nascimento de uma pessoa dentro de uma casta é resultado do karma produzido em vidas passadas. Somente os brâmanes, pertencentes as castas "superiores" podem realizar os rituais religiosos hindus e assumir posições de autoridade dentro dos templos.
SAMSARA –FIM DO CICLO DO SOFRIMENTO ÚLTIMA REENCARNAÇÃO

A cultura védica (dos Vedas, antigas escrituras sagradas indianas, de onde se origina o Hinduísmo) ensina que leite, frutas, legumes, nozes e grãos são os alimentos corretos, pois não envolvem derramamento de sangue. 

Divindades 
Os hindus são politeístas (acreditam em vários deuses). São os principais:
Brahma (representa a força criadora do Universo);
Ganesa (deus da sabedoria e sorte);
 Matsya (aquele que salvou a espécie humana da destruição); Sarasvati (deusa das artes e da música);
 Shiva (deus supremo, criador da Ioga),
Vishnu (responsável pela manutenção do Universo).

A divisão da sociedade em castas é determinada a partir da hereditariedade. As castas se definem de acordo com a posição social que determinadas famílias hindus ocupam. Fator que estabelece um tipo de “hierarquia” social marcada por privilégios e deveres.

Atualmente, existem cerca de 3 mil castas distintas na Índia. A proliferação do número de castas se deve, principalmente, pelo crescimento populacional e também pelo dinamismo e diversidade das atividades produtivas, promovidas pelo crescimento econômico que o país vem passando nos últimos anos s e deveres.

Esse sistema tem como principal característica a segregação social, determinando a função das pessoas dentro da sociedade indiana. Tal segregação resulta em desigualdade social, que é explicada pelo fato de um indivíduo não poder ascender para uma casta superior

Segundo o governo indiano, o sistema de castas não existe mais
Apesar do governo não admitir, a verdade é que esse sistema está presente na sociedade, interferindo diretamente na qualidade de vida da população indiana.

sábado, 30 de maio de 2015

   Protestantismo   

. No ano de 1517 Martinho Lutero  rompe com a Igreja Católica e inicia um movimento que mudaria de forma significativa a forma de muitos cristãos se posicionarem junto às instituições religiosas. Na época, ele contestava a corrupção da igreja e os desvios de conduta do clero que gerenciava um lucrativo comércio de relíquias de Cristo e indulgências, pagamentos  em troca os pecados seriam perdoados.
Além de discordar desta postura, o movimento liderado por Lutero defendia a liberdade de cada indivíduo para interpretação dos textos bíblicos. O fato de “protestar” contra a igreja católica, daí o termo “protestante”, influencia teólogos contemporâneos dele, como o francês Calvino. Foi nesse contexto que surgiram as primeiras igrejas Luterana, Calvinista, Presbiteriana, Metodista, e Batista. Os missionários europeus são os responsáveis pela expansão dessas igrejas para países de todo o mundo, como ocorreu com o Brasil
Os inimigos dos reformistas passaram a se referir a seus seguidores como "luteranos". Estes, por sua vez, preferiam ser chamados de "evangélicos", termo hoje muito usado para se referir aos fiéis das igrejas protestantes. A liberdade pregada por Lutero acabaria abrindo espaço para o surgimento de várias correntes religiosas. "O protestantismo tem uma pedra fundamental: a autonomia. A idéia de que só Deus salva, a subjetividade do indivíduo e a possibilidade de assumir e viver as diferenças vai gerar uma variedade enorme de igrejas", diz o cientista da religião João Décio Passos, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Isso ajuda a entender por que hoje existem tantas ramificações entre os protestantes.
Crença na autonomia
Liberdade pregada por Lutero deu origem a várias correntes religiosas
Igreja Católica - Reforma Protestante
Luteranos
A ruptura de Luterano com os católicos, em 1517, lançou as bases para a expansão do protestantismo. Os luteranos condenavam o comportamento moral dos padres católicos e acreditavam que a salvação estava nas escrituras sagradas.
Presbiterianos
Inspirados no teólogo fracês João Calvino (1509-1564), pregavam a predestinação divina: ou seja, só os eleitos por Deus se salvariam. O teólogo holandês James Arminius (1560-1609) criaria depois outra vertente do presbiterianismo: o Arminianismo
Anglicanos
O rei inglês Henrique VIII (1491-1547) queria anular seu primeiro casamento para se unir a outra mulher. Após a recusa do papa Clemente VII, ele rompeu com a Igreja Católica e criou a anglicana em 1534, ficando livre da interferência papal
Batistas
O movimento anabatista já existia quando Lutero começou a questionar a Igreja Católica. Mas, como outras correntes protestantes, o movimento só ganhou expressão após a Reforma. Acabou dando origem à Igraja Batista
Metodistas
Surgiram na Inglaterra no século 18, propondo reformar a Igreja Anglicana. Baseadas na crença da salvação pela fé em Cristo, as idéias metodistas não conseguiram mudar os anglicanos, mas deram origem a uma nova corrente protestante
Pentecostais
Começaram a aparecer no início do século 20 como uma dissidência dos metodistas. Em 1910, foi fundada a Congregação Cristã do Brasil; no ano seguinte, a Assebléia de Deus, e em 1962, Deus é Amor. Os pentecostais crêem na cura pela fé
Neopentecostais

Fazendo parte do grupo a Igreja Universal do Reino de Deus, de 1977, e a Igreja Renascer em Cristo, de 1986. Os neopentecostais têm em comum a adoçãoda mídia para pregar aos fiéis, além dos cultos espetaculares e a realização de exorcismos.
                                                                Judaismo

O judaísmo é a religião monoteísta mais antiga do mundo. Originou-se por volta do século XVIII a.C., quando Deus mandou Abraão procurar a terra prometida. Seu desenvolvimento ocorreu de forma conjunta ao da civilização hebraica, através de Moisés, Davi, Salomão etc., sendo que foram esses dois últimos os reis que construíram o primeiro templo em Jerusalém
Os judeus acreditam que YHWH (Javé ou Jeová, em português) seja o criador do universo, um ser onipresente, onipotente e onisciente, que influencia todo o universo e tem uma relação especial com seu povo. O livro sagrado dos judeus é o Torá ou Pentateuco, revelado diretamente por Deus. Para o judaísmo, o pecado mais mortal de todos é o da idolatria, ou seja, a prática de adoração a ídolos e imagens.
Os cultos são realizados em templos denominados sinagogas. Os homens usam uma pequena touca, denominada kippa, como forma de respeito para com Deus. Os principais rituais são a circuncisão, realizada em meninos com 8 dias de vida, representando a marca da aliança entre Deus e Abraão e seus descendentes; e o Bar Mitzvah (meninos) e a Bat Mitzvah (meninas), que representam o início da vida adulta.
A base da religião judaica está na obediência aos mandamentos divinos estabelecidos nos livros sagrados, uma vez que, para eles, isso é fazer a vontade de Deus e demonstrar respeito e amor pelo criador.
A vida de um judeu começa verdadeiramente com a circuncisão aos oito dias depois do nascimento, todo o rapaz judeu é circuncisado e nesta altura é-lhe dado o nome. A circuncisão simboliza a aliança entre Yavhé e Abraão

Os símbolos do judaísmo: - o muro das Lamentações (em Jerusalém, é o que resta do templo de Herodes, destruído pelos romanos no ano 70 d.C. Aqui os hebreus vêm rezar. É o único lugar sagrado de todo o Judaísmo); - o Candelabro dos sete braços (“Menorah” é o símbolo do Judaísmo. O 7 é para os Judeus o número da plenitude, da perfeição); - a Sinagoga (é o lugar de oração, de estudo e de reunião); - o Rabino (os hebreus não têm sacerdotes. O Rabino é só um mestre, um guia espiritual para os fiéis na interpretação da Bíblia); a kippà ( espécie de chapéu que os judeus usam sobretudo na sinagoga, em casa e dentro do carro em sinal de respeito a deus); - o Sábado (é o dia semanal festivo dos Judeus. Começa ao pôr-do-sol de sexta-feira e vai até ao pôr-do-sol de sábado. É um dia dedicado à oração e ao descanso).
                                                                  O islamismo
Islã – submissão a DEUS (Allah)
O Islã surgiu no ano de 610 da Era Cristã,  no país atualmente conhecido como Arábia Saudita. Naquele ano, o então comerciante Mohammad Ibn Abdallah (em português "Maomé"), que nasceu em 570 da Era Cristã,  recebeu as primeiras revelações de Deus Altíssimo, por intermédio do Arcanjo Gabriel, ocasião em que  soube que havia sido escolhido como Mensageiro de Deus.
Mohammad (A.S.), que vivia na cidade de Meca, era uma pessoa digna, um comerciante justo e dotado de grande bom senso e amor ao próximo. Antes mesmo de receber a revelação divina, ele era consultado pelos seus contemporâneos para solucionar litígios, julgar disputas e dar conselhos. Todos o conheciam como Al Amin, "o confiável".
Maomé começou sua pregação na cidade de Meca na Arábia Saudita e não foi aceito, teve que fugir para a cidade
De Medina onde difundiu a religião. A fuga de Maomé para Medina foi denominada de hégira.
Os fundamentos da Religião Islâmica são três: a crença em Deus Único; Mohammad é seu Mensageiro;  crença  no Dia do Juízo Final. Há também, "Os Cinco Pilares da Religião": as orações diárias (salát), cinco vezes; a esmola (zakat); o jejum (saum); a peregrinação à Meca (haj); ordenar o bem e proibir o mal.
Grupos
Xiitas (Shiat Ali ) – Partidários de Ali, que segundo os xiitas, deveria ter sido o primeiro sucessor (califa), por ser parente do Profeta Maomé (Mohammad). Na hierarquia política os xiitas determinam que o líder da nação deve ser um descendente do profeta Maomé. São maioria no Irã e numerosos no Iraque, e Afeganistão.
Sunitas – Representam 90% dos muçulmanos. Para eles a liderança cabia sempre a quem foi eleito, desde que apresente capacidade.
Livros Sagrados
o Corão (Alcorão) – livro sagrado dos muçulmanos que reúne as revelações para o profeta Maomé (Mohammad).
Templos
Mesquitas – São os templos muçulmanos. A maioria possui planta retangular. Um arco na parede, denominado “mihrab”, indica a direção de Kaaba. À sua direita, geralmente com três degraus, está o “mimbar”, de onde o imã fala. Em grandes mesquitas do Oriente Médio, oficiais ficam sobre uma plataforma denominada “dakka”; ao lado há o “kursi”, estante sobre a qual é apoiado o Corão.
Kaaba – É o centro físico da fé islâmica. Todas as orações são feitas em sua direção. Primeiro santuário construído por Ibrahim para adorar o Deus Único, a Kaaba está localizada na cidade de Meca (Makkah). Estrutura oca em forma de cubo, com a pedra negra encravada no lado oriental, constitui o início e o fim do Hajj – peregrinação à cidade de Meca (Makkah).
A maioria dos muçulmanos encontra-se no Oriente Médio, África e Ásia.
Constituem 95% da população nos países como Afeganistão, Argélia, Bahrein, Egito, Guiné, Indonésia, Irã, Iraque, Jordânia, Kuwait, Líbia, Ilhas Maldiva, Mauritânia, Marrocos, Omã, Paquistão, Catar, Arábia Saudita, Senegal, Somália, Tunísia, Turquia, Emirados Árabes Unidos e Iêmen.
No Cazaquistão, Tanzânia, Malásia e Moçambique, a população islâmica é de 50% a 75%. Na Índia, Rússia, Tailândia, Zâmbia, Gana, Quênia, Madagáscar, Suriname, o percentual está entre 10% e 50%


Com grande concentração na África e na Ásia, o islamismo é praticado por uma sétima parte da população mundial, se confirmando como a segunda maior religião do planeta.
1990 – Neoliberalismo
O processo acelerado de abertura econômica, mais intenso no governo Fernando Henrique Cardoso, fez com que muitas empresas não conseguissem se adaptar às novas regras de mercado, levando-as à falência ou a vender seu patrimônio. Muitas multinacionais compraram essas empresas nacionais ou associaram-se a elas. Em apenas uma década as multinacionais mais que dobraram sua participação na economia brasileira.

O Processo de Privatizações

Privatização é o processo de transferência de empresas estatais para a rede privada, ou seja, empresas do Estado que são vendidas para o capital privado.
A globalização propõe, para os países que se interessam em ingressar nesse processo, algumas exigências. No Brasil, ocorreu a abertura de mercado para a entrada de mercadorias importadas e o fim do monopólio estatal (privatização). Desse modo, o país integrou-se ao processo de privatização, especialmente nos setores ligados à eletricidade, telecomunicação, mineração, entre outros.
O processo de privatização possui duas vertentes, de um lado, o fator negativo, que favorece a continuidade da dependência econômica e tecnológica dos países desenvolvidos; por outro lado, a partir da venda das estatais, o poder público deixa de destinar recursos para investimentos e passa a contar com os tributos gerados pelas empresas, o que para o governo é viável.

Concentração Industrial no Brasil

As indústrias se concentram no Centro-sul do país especialmente no estado de São Paulo,alguns fatores contribuíram para isso: proximidade do Porto de Santos e o capital gerado pela cafeicultura.

Desconcentração Industrial

Desde a década de 1970 as industrias começaram a se transferir do centro-sul para outros estados brasileiros, principalmente para om nordeste, a cidade de São Paulo perdeu várias empresas devido aos fatores:
Problemas no trânsito, violência,sindicatos atuantes, guerra fiscal e atualmente a crise hídrica