quarta-feira, 15 de junho de 2016

mudança das distâncias geográficas e o processo migratório para o Brasil


 
                           A mudança das distâncias geográficas e os processos migratórios

                                                             migração

movimentação de entrada (imigração) ou saída (emigração) de indivíduo ou grupo de indivíduos, ger. em busca de melhores condições de vida [Essa movimentação pode ser entre países diferentes ou dentro de um mesmo país
tipos de migrações
Desde o surgimento do homem, há milhares de anos, no continente africano, a busca por sobrevivência sempre foi um dos principais objetivos das pessoas que migravam. Por conta disso, as primeiras sociedades eram nômades, pois migravam sempre em busca daquilo que havia se esgotado por onde já tinham passado.
Hoje, na era da globalização, mais do que nunca as migrações se dão por conta do fator econômico, que é a busca por emprego, por melhores salários, por melhores condições de vida, etc.
Existem três variáveis para se classificar os tipos de migrações: o espaço de deslocamento, o tempo de permanência do migrante, e como se deu a forma de migração.
Se considerarmos o espaço de deslocamento, tem-se:
  1. Migração internacional – que ocorre de um país para outro.
  2. Migração interna – que ocorre dentro de um mesmo país, subdividindo-se em:
a)      Migração inter-regional: que ocorre de um Estado para outro.
b)      Migração intra-regional; que ocorre dentro do mesmo Estado.
Levando-se em consideração o tempo de permanência do migrante, tem-se:
  1. Migração definitiva – em que a pessoa passa a residir permanentemente no local para o qual migrou.
  2. Migração temporária – em que o migrante reside apenas por um período pré-determinado no lugar para o qual migrou, como é o caso dos boias-frias.
Migração sazonal – tipo de migração temporária a população sai de uma região para trabalhar em outra durante período de safras de determinados produtos.
Migração pendular – migração diária, trabalhadores sai de suas cidades na periferia e vão trabalhar nos grandes centros urbanos retornando somente a noite.
Se considerar a forma como se deu a migração, tem-se:
  1. Migração espontânea – quando o sujeito planeja, espontaneamente, migrar para outra região, seja por motivo econômico, político ou cultural.
  2. Migração forçada – quando o indivíduo se vê obrigado a migrar de seu lugar de origem, geralmente ocorrendo por catástrofes naturais, como, por exemplo, a seca que atingiu o nordeste brasileiro no final do século XIX.
Quanto ao controlo as migrações podem ser:
A imigração clandestina é o ato ou efeito de imigrar ilegalmente, ou seja, neste caso, sem a autorização dos governantes para onde se deseja imigrar.
O país que mais sofre com este tipo de Imigração é sem dúvida os Estados Unidos da América onde imigrantes arriscam a vida pelo longo e perigoso deserto do Texas e tentam atravessar pela fronteira para morar principalmente na Califórnia, Flórida e Texas além de ter também considerável concentração de imigrantes ilegais nos estados do Alabama.
A imigração legal é ato ou efeito de imigrar legalmente, ou seja, neste caso, com autorização dos governantes para onde se deseja imigrar.


                            

                                            Causas da Migração


São várias as causas atribuídas a migração, com maior destaque para: políticas, económicas, religiosas, étnicas, naturais, socioculturais, turísticas e bélicas.
Políticas
O modelo político do país, a falta de liberdade de expressão, ausência de jornais privados e a coibição de alguns regimes políticos são factores que contribuem fortemente para a imigração de países aonde as liberdades fundamentais são mais eficazes e sobretudo respeitadas;
Económicas
O fraco crescimento das economias, acaba por se repercutir em diversos indicadores económicos como: taxas de inflação, taxas de juros e o desemprego, que corroboram para um débil desenvolvimento das economias.
Assistindo –se uma elevada densidade populacional que conduz a má remuneração dos empregos, contribuindo para elevados fluxos migratórios;
Religiosas
O combate e a estigmatização de grupos religiosos, a não aceitação de indivíduos que professam religiões distintas. Em grande parte dos países a intransigência religiosa tem originado muitas mortes, o exemplo prático são os considerados “extremistas religiosos”.
Étnicas
Geralmente são causadas por grupos ou comunidades com origens étnicas diferentes, que quando instalados numa determinada região ou área, acabam por expulsar os demais, que normalmente constituem a minoria.
Naturais
São normalmente, provocadas por secas, inundações, catástrofes, erupções vulcânicas ou outras intempéries de índole diversa. A população é obrigada a imigrar com o intuito de sobreviver.
Socioculturais
Acontece quando os cidadãos acabam imigrar para as grandes metrópoles por motivos de ordem cultural, aonde acabam por ficar pelo facto de favorecer o desenvolvimento da sua atividade: Estudantes, músicos, cientistas e artistas.
Turísticas
Acontecem quando os cidadãos viajam para um país como turistas, com o objetivo de passar as férias, ou conhecer novos locais, e acabam por permanecer e trabalhar.
Bélicas
Estão relacionadas com os conflitos armados e guerras civis que acabam por degradar grande parte das infraestruturas e o tecido produtivo do país, levando-o as ruinas. Ultimamente está tem sido uma das principais causas de grande parte dos principais fluxos migratórios.

                                     Os imigrantes que vieram para o Brasil

Em busca de oportunidades na terra nova, para cá vieram os suíços, que chegaram em 1819 e se instalaram no Rio de Janeiro (Nova Friburgo), os alemães, que vieram logo depois, em 1824, e foram para o Rio Grande do Sul (Novo Hamburgo, São Leopoldo, Santa Catarina, Blumenau, Joinville e Brusque), os eslavos, originários da Ucrânia e Polônia, habitando o Paraná, os turcos e os árabes, que se concentraram na Amazônia, os italianos de Veneza, Gênova, Calábria, e Lombardia, que em sua maior parte vieram para São Paulo, os japoneses, entre outros. O maior número de imigrantes no Brasil são os portugueses, que vieram em grande número desde o período da Independência do Brasil.
Os imigrantes que chegaram aqui tiveram dificuldades de se adaptar ao clima quente
E o trabalho nas lavouras de café,os italianos e os alemães migraram de São Paulo para
O sul do Brasil devido ao clima frio, la deram inicio ao cultivo da uva e a fabricação do
Vinho. Os japoneses foram para a região norte e norte do Paraná cultivaram a pimenta
Do reino.

terça-feira, 14 de junho de 2016

Os deserdados na nova ordem mundial

                                         Os deserdados na nova ordem mundial

A Nova Ordem Mundial – ou Nova Ordem Geopolítica Mundial – significa o plano geopolítico internacional das correlações de poder e força entre os Estados Nacionais após o final da Guerra Fria.
A primeira expressão que pode ser designada para definir a Nova Ordem Mundial é a unipolaridade, uma vez que, sob o ponto de vista militar, os EUA se tornaram soberanos diante da impossibilidade de qualquer outro país rivalizar com os norte-americanos nesse quesito.
A segunda expressão utilizada é a multipolaridade, pois, após o término da Guerra Fria, o poderio militar não era mais o critério principal a ser estabelecido para determinar a potencialidade global de um Estado Nacional, mas sim o poderio econômico. Nesse plano, novas frentes emergiram para rivalizar com os EUA, a saber: o Japão e a União Europeia, em um primeiro momento, e a China em um segundo momento, sobretudo a partir do final da década de 2000.
O sistema mundial, moldado pela força das potências e por seus interesses, permite equilíbrio e funcionamento nas relações interna­cionais, mas gera uma profusão (grande quantidade) de terríveis efeitos colaterais.Muitos Estados nacionais territoriais re­centes, surgidos da descolonização (liberta­dos de uma ordem colonial que os oprimia) se inserem apenas marginalmente nessa nova ordem e, condenados ao isolamento, tendem a se desagregar, a se decompor. Freqüentemente são vitimados por terríveis conflitos regionais e internos, cujo índice de mortandade encon­tra-se entre os mais terríveis da humanidade, como nos exemplos recentes de Ruanda e Ser­ra Leoa, no continente africano. Desde a Se­gunda Guerra Mundial, 20 milhões de pessoas morreram nesses conflitos regionais.
            Outros países ainda procuram se erguer e se reorganizar após terem sido vítimas de guerras terríveis, que regionalizavam o confronto entre as superpotências na ordem mundial anterior. Esse é o caso do Vietnã, país vitimado por uma guerra horrível com os EUA. Guerra, aliás, que serviu para diminuir, na época, o desembaraço da ação geopolítica americana em vista da der­rota dos Estados Unidos. Esse é o caso também do Afeganistão, invadido pela URSS nos anos 1980. Outro caso a ser notado é a terrível guerra entre Irã e Iraque, estimulada pelas potências do mundo ocidental (EUA à frente), que ar­maram e tornaram poderoso Saddam Hussein, o mesmo que recentemente ameaçava a paz mundial, segundo a alegação dos EUA. Outros exemplos podem ser lembrados, e muitos ainda estão sangrando a despeito do equilíbrio "civi­lizado" que mantém a ordem mundial. Uma or­dem mundial que tem vários deserdados.



                                                    O Drama dos refugiados

 tendência dos refugiados é se dirigir às regiões imediatamente vizinhas, mas há também a existência minoritária de fluxos de refugiados percorrendo grandes distâncias, até os EUA, por exemplo (normalmente refugiados europeus e do Oriente Médio).
Os refugiados africanos vão para os países vizinhos e apenas uma minoria conse­gue fugir para a Europa. Esses refugiados são: vítimas da decomposição social, territorial e nacional dos países do cen­tro da África e do oeste (Ruanda, por exemplo) e das guerras que surgem em conseqüência dessa decomposição; vítimas da instabilidade do Oriente Médio, e da atual guerra no Iraque; vítimas da guerra civil na antiga Iugoslávia (Bósnia-Herzegovina, Kosovo, por exemplo), produto da desa­gregação do socialismo e; vítimas ainda da Guerra do Vietnã e da instabilidade que ainda reina na­quela região.


                                      Texto sobre a Criança soldado nesses países


Quando Ishmael Beah tinha 12 anos – e Serra Leoa já sofria com os ataques realizados pela Frente Unida Revolucionária –, ele teve contato com os primeiros refugiados produzidos pelo início da guerra civil, que passavam por seu vilarejo e contavam histórias terríveis. [...]Beah ainda não sabia que dentro de alguns meses, em 1993, seria a vez dele de fugir dos rebeldes e, aos 13, seria obrigado a se juntar ao Exército, tornando-se uma das milhares de crianças--soldado que lutariam na guerra civil que deixou milhares de mortos no país de 5 milhões de habitantes. [...] Para Beah, um ano foi tempo suficiente para ter sua vida completamente modificada. Dos banhos de rio e partidas de futebol, nada restou. A única preocupação era sobreviver. Na fuga, perdeu-se de toda a sua família. Passou fome, escapou da morte, presenciou assassinatos [...]. Quando acreditava que havia alcançado a segurança, recebeu um ultimato do Exército: todos os “homens” teriam que pegar em armas ou então deixar a cidade. Era matar ou morrer. [...] Antes da batalha, as crianças recebiam anfetaminas [...]. Para completar, havia a lavagem cerebral. “Eles manipulam a raiva que você tem por dentro por ter perdido a família .Eles diziam: “Você perdeu sua família e esses caras são responsáveis por isso. Precisa vingá-los”. Você não tem outra escolha a não ser acreditar neles”, diz Beah.

domingo, 28 de fevereiro de 2016

Gênese geoeconômica do território brasileiro.

                                      Gênese geoeconômica do território brasileiro

A colonização que ocorreu no Brasil foi a de exploração. Os portugueses exploraram o nosso pau-brasil, mandando  para Portugal. A nossa população foi formada peno índios, que já habitavam o território, pelos portugueses, que colonizaram, e pelos negros africanos, escravos que vieram para colonizar.Isso ocorreu no século XVI.

A cana-de-açúcar - – Séculos XVI e XVII – teve inicio de seu cultivo no  Litoral do Nordeste, nos atuais Estados de Pernambuco, Paraíba, Sergipe e Bahia, além de pequenas áreas no litoral do Estado do Rio de Janeiro e de São Paulo – DESTINO DA PRODUÇÃO: Mercado europeu, comercializado via Portugal devido ao pacto colonial,. O açúcar tornou-se principal atividade de exploração ,sua produção era controladaem Salvador por essa razão Salvador tornou-se principal centro e primeira capital do Brasil. A cana de adaptou bem no nordeste devido ao clima úmido da zona da mata e o solo de massape.
A mineração começa no século XVIII,exploração do ouro,prata e pedras preciosas - PRINCIPAIS ÁREAS DE OCORRÊNCIA: Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás. – DESTINO DA PRODUÇÃO: Portugal, mas, como consequência de acordos comerciais, o ouro brasileiro teve, em grande parte, como destino final, a Inglaterra. Toda produção era controlada na cidade do Rio de Janeiro,que superou Salvador e se tornou segunda capital do Brasil.

Café – Segunda metade do século XIX ao início do século XX. Inicialmente o café foi cultivado noa Vale do Paraiba,devido ao clima úmido e solo arenoso,serra mar o café não prosperou, e acabou se adaptando no estado de São Paulo devido a terra roxa e clima menos úmido. PRINCIPAIS ÁREAS DE OCORRÊNCIA: Rio de Janeiro, São Paulo, sul de Minas Gerais e Espírito Santo, posteriormente se expandiu para o Norte do Paraná e Mato Grosso. DESTINO DA PRODUÇÃO:Europa e Estados Unidos.
Observa-se que a distribuição das atividades econômicas pelo território brasileiro é descontínua. Os “espaços vazios” entre as regiões econômicas sugerem a ideia de um “arquipélago” como padrão de ocupação do Brasil.
 No território brasileiro, as marcas das atividades econômicas do passado. As elevadas densidades demográficas nas áreas litorâneas, por exemplo, resultam do padrão de expansão territorial.
A organização da produção, da economia ou do sistema produtivo foi realizada com base no abastecimento do mercado externo. A introdução da grande propriedade agrícola – o latifúndio ou plantation – e da monocultura ocorreu com o objetivo de abastecer o mercado europeu de produtos tropicais e de matérias-primas.

Termos para identifica características do inicio da ocupação do território brasileiro:
• “espaços extrovertidos” refere-se aos espaços geográficos produzidos e organizados para atender o mercado externo. No período colonial brasileiro, os exemplos mais importantes são o espaço da agroindústria da cana-de-açúcar (séculos XVI e XVII), o espaço da mineração (século XVIII), o espaço do café (séculos XIX e XX) entre outros.
• “arquipélago econômico” busca indicar a falta de integração entre as economias regionais que se constituíram como espaços relativamente autônomos de produção e consumo, guardando relações mais estreitas com os mercados externos do que entre si. Aplica-se à economia e à configuração geoeconômica do território brasileiro no início do século XX, marcadas pela fragmentação em “ilhas” regionais, resultantes em grande parte da economia colonial.
O povoamento do litoral, as redes de cidades, a concentração fundiária e a monopolização do acesso à terra, o poder político das elites locais etc.Assim como ocorreu no Nordeste com a lavoura canavieira, a monocultura do café organizou-se em grandes propriedades, a princípio tendo por base o trabalho escravo, e posteriormente empregando trabalhadores livres (assalariados), principalmente imigrantes. Ao avançar mais para o interior da região, o cultivo do café propiciou o aparecimento de médias propriedades. Dos quase 5 milhões de imigrantes que o Brasil recebeu até o início deste século, a maior parte deles fixou-se sobretudo no Sul e Sudeste, marcando profundamente sua vida econômica e social. A preferência por essa região, entre outros fatores, deveu-se à necessidade de mão-de-obra para a lavoura e à necessidade de efetivar-se a colonização do Sul.

domingo, 7 de junho de 2015

Budismo


Budismo é religião e também filosofia de vida, e tem como sustentação as mensagens legadas por Siddhartha Gautama, também conhecido como Sakyamuni – sábio do clã dos Sakya -, o Buda retratado pela História, que existiu entre 563 e 483 a.C. no Nepal.

Buda não desejava converter ninguém, mas sim iluminar as pessoas com seus ensinamentos, frutos de sua própria experiência. Nesta religião conhecimento, sabedoria e intelecto têm um grande destaque e seus seguidores adquirem, com a prática, a tão sonhada paz interior.

Em 2.500 anos o Budismo se espalhou pela Índia, Ásia, Ásia Central, Tibete, Sri Lanka, Sudeste Asiático, bem como a China, Myanmar, Coréia, Vietnã e Japão.

Suas lições principais são não praticar o mal, cultivar o bem e a própria mente, visando atingir o Nirvana

O Nirvana não é um lugar geográfico, mas um modo de ser superior a tudo, no qual se tem acesso à felicidade completa e à liberdade da alma.

destruição do carma negativo; representa um estado de profunda iluminação, após o qual não é mais necessário renascer.



Hinduismo

Origem
A origem do Hinduísmo data de aproximadamente  1500 a.c, com o declínio da antiga civilização do vale do Indo.  Essa poderosa civilização pré-vêdica influenciou fortemente a estrutura do Hinduísmo que conhecemos hoje e mesclada com as tradições dos nômades invasores que entraram na Índia pelos Himalayas, os áryas,  formou-se a tradição que conhecemos hoje.
De início restringiu-se aos estudos do Vêdas, textos sagrados hindus, e era chamado de Vêdismo. Com o advento das castas, passou a ser professado apenas e oficialmente pelos Brahmanês e passou a ser chamado de Brahmanismo ou Brahmanismo vêdico. Até que o nome Hinduísmo foi incorporado e não saiu mais.
Muitos ainda sustentam que a origem do hinduísmo se deu através da invasão do subcontinente indiano pelos arianos vindos do leste europeu. Essa visão está cada vez mais em desuso e os cientistas já têm indícios que provam que a civilização ariana védica, que falava sânscrito, é a mesma que a civilização do Vale do Indo.
Atualmente a data aceita para a origem do hinduísmo é de sete mil anos com o surgimento e a predominância dos ensinamentos da sabedoria védica, apesar de as escrituras hindus relatarem fatos ocorridos há mais de trezentos mil anos.

Crenças 
Aqueles que seguem o Hinduísmo devem respeitar as coisas antigas e a tradição; acreditar nos livros sagrados; acreditar em Deus; persistir no sistema das castas (determina o status de cada pessoa na sociedade); ter conhecimento da importância dos ritos; confiar nos guias espirituais e, ainda, acreditar na existência de encarnações anteriores. 
O nascimento de uma pessoa dentro de uma casta é resultado do karma produzido em vidas passadas. Somente os brâmanes, pertencentes as castas "superiores" podem realizar os rituais religiosos hindus e assumir posições de autoridade dentro dos templos.
SAMSARA –FIM DO CICLO DO SOFRIMENTO ÚLTIMA REENCARNAÇÃO

A cultura védica (dos Vedas, antigas escrituras sagradas indianas, de onde se origina o Hinduísmo) ensina que leite, frutas, legumes, nozes e grãos são os alimentos corretos, pois não envolvem derramamento de sangue. 

Divindades 
Os hindus são politeístas (acreditam em vários deuses). São os principais:
Brahma (representa a força criadora do Universo);
Ganesa (deus da sabedoria e sorte);
 Matsya (aquele que salvou a espécie humana da destruição); Sarasvati (deusa das artes e da música);
 Shiva (deus supremo, criador da Ioga),
Vishnu (responsável pela manutenção do Universo).

A divisão da sociedade em castas é determinada a partir da hereditariedade. As castas se definem de acordo com a posição social que determinadas famílias hindus ocupam. Fator que estabelece um tipo de “hierarquia” social marcada por privilégios e deveres.

Atualmente, existem cerca de 3 mil castas distintas na Índia. A proliferação do número de castas se deve, principalmente, pelo crescimento populacional e também pelo dinamismo e diversidade das atividades produtivas, promovidas pelo crescimento econômico que o país vem passando nos últimos anos s e deveres.

Esse sistema tem como principal característica a segregação social, determinando a função das pessoas dentro da sociedade indiana. Tal segregação resulta em desigualdade social, que é explicada pelo fato de um indivíduo não poder ascender para uma casta superior

Segundo o governo indiano, o sistema de castas não existe mais
Apesar do governo não admitir, a verdade é que esse sistema está presente na sociedade, interferindo diretamente na qualidade de vida da população indiana.

sábado, 30 de maio de 2015

   Protestantismo   

. No ano de 1517 Martinho Lutero  rompe com a Igreja Católica e inicia um movimento que mudaria de forma significativa a forma de muitos cristãos se posicionarem junto às instituições religiosas. Na época, ele contestava a corrupção da igreja e os desvios de conduta do clero que gerenciava um lucrativo comércio de relíquias de Cristo e indulgências, pagamentos  em troca os pecados seriam perdoados.
Além de discordar desta postura, o movimento liderado por Lutero defendia a liberdade de cada indivíduo para interpretação dos textos bíblicos. O fato de “protestar” contra a igreja católica, daí o termo “protestante”, influencia teólogos contemporâneos dele, como o francês Calvino. Foi nesse contexto que surgiram as primeiras igrejas Luterana, Calvinista, Presbiteriana, Metodista, e Batista. Os missionários europeus são os responsáveis pela expansão dessas igrejas para países de todo o mundo, como ocorreu com o Brasil
Os inimigos dos reformistas passaram a se referir a seus seguidores como "luteranos". Estes, por sua vez, preferiam ser chamados de "evangélicos", termo hoje muito usado para se referir aos fiéis das igrejas protestantes. A liberdade pregada por Lutero acabaria abrindo espaço para o surgimento de várias correntes religiosas. "O protestantismo tem uma pedra fundamental: a autonomia. A idéia de que só Deus salva, a subjetividade do indivíduo e a possibilidade de assumir e viver as diferenças vai gerar uma variedade enorme de igrejas", diz o cientista da religião João Décio Passos, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Isso ajuda a entender por que hoje existem tantas ramificações entre os protestantes.
Crença na autonomia
Liberdade pregada por Lutero deu origem a várias correntes religiosas
Igreja Católica - Reforma Protestante
Luteranos
A ruptura de Luterano com os católicos, em 1517, lançou as bases para a expansão do protestantismo. Os luteranos condenavam o comportamento moral dos padres católicos e acreditavam que a salvação estava nas escrituras sagradas.
Presbiterianos
Inspirados no teólogo fracês João Calvino (1509-1564), pregavam a predestinação divina: ou seja, só os eleitos por Deus se salvariam. O teólogo holandês James Arminius (1560-1609) criaria depois outra vertente do presbiterianismo: o Arminianismo
Anglicanos
O rei inglês Henrique VIII (1491-1547) queria anular seu primeiro casamento para se unir a outra mulher. Após a recusa do papa Clemente VII, ele rompeu com a Igreja Católica e criou a anglicana em 1534, ficando livre da interferência papal
Batistas
O movimento anabatista já existia quando Lutero começou a questionar a Igreja Católica. Mas, como outras correntes protestantes, o movimento só ganhou expressão após a Reforma. Acabou dando origem à Igraja Batista
Metodistas
Surgiram na Inglaterra no século 18, propondo reformar a Igreja Anglicana. Baseadas na crença da salvação pela fé em Cristo, as idéias metodistas não conseguiram mudar os anglicanos, mas deram origem a uma nova corrente protestante
Pentecostais
Começaram a aparecer no início do século 20 como uma dissidência dos metodistas. Em 1910, foi fundada a Congregação Cristã do Brasil; no ano seguinte, a Assebléia de Deus, e em 1962, Deus é Amor. Os pentecostais crêem na cura pela fé
Neopentecostais

Fazendo parte do grupo a Igreja Universal do Reino de Deus, de 1977, e a Igreja Renascer em Cristo, de 1986. Os neopentecostais têm em comum a adoçãoda mídia para pregar aos fiéis, além dos cultos espetaculares e a realização de exorcismos.
                                                                Judaismo

O judaísmo é a religião monoteísta mais antiga do mundo. Originou-se por volta do século XVIII a.C., quando Deus mandou Abraão procurar a terra prometida. Seu desenvolvimento ocorreu de forma conjunta ao da civilização hebraica, através de Moisés, Davi, Salomão etc., sendo que foram esses dois últimos os reis que construíram o primeiro templo em Jerusalém
Os judeus acreditam que YHWH (Javé ou Jeová, em português) seja o criador do universo, um ser onipresente, onipotente e onisciente, que influencia todo o universo e tem uma relação especial com seu povo. O livro sagrado dos judeus é o Torá ou Pentateuco, revelado diretamente por Deus. Para o judaísmo, o pecado mais mortal de todos é o da idolatria, ou seja, a prática de adoração a ídolos e imagens.
Os cultos são realizados em templos denominados sinagogas. Os homens usam uma pequena touca, denominada kippa, como forma de respeito para com Deus. Os principais rituais são a circuncisão, realizada em meninos com 8 dias de vida, representando a marca da aliança entre Deus e Abraão e seus descendentes; e o Bar Mitzvah (meninos) e a Bat Mitzvah (meninas), que representam o início da vida adulta.
A base da religião judaica está na obediência aos mandamentos divinos estabelecidos nos livros sagrados, uma vez que, para eles, isso é fazer a vontade de Deus e demonstrar respeito e amor pelo criador.
A vida de um judeu começa verdadeiramente com a circuncisão aos oito dias depois do nascimento, todo o rapaz judeu é circuncisado e nesta altura é-lhe dado o nome. A circuncisão simboliza a aliança entre Yavhé e Abraão

Os símbolos do judaísmo: - o muro das Lamentações (em Jerusalém, é o que resta do templo de Herodes, destruído pelos romanos no ano 70 d.C. Aqui os hebreus vêm rezar. É o único lugar sagrado de todo o Judaísmo); - o Candelabro dos sete braços (“Menorah” é o símbolo do Judaísmo. O 7 é para os Judeus o número da plenitude, da perfeição); - a Sinagoga (é o lugar de oração, de estudo e de reunião); - o Rabino (os hebreus não têm sacerdotes. O Rabino é só um mestre, um guia espiritual para os fiéis na interpretação da Bíblia); a kippà ( espécie de chapéu que os judeus usam sobretudo na sinagoga, em casa e dentro do carro em sinal de respeito a deus); - o Sábado (é o dia semanal festivo dos Judeus. Começa ao pôr-do-sol de sexta-feira e vai até ao pôr-do-sol de sábado. É um dia dedicado à oração e ao descanso).